Destruição e arte juntas: isso é mesmo
possível? Wreck This Journal ou Destrua Este Diário é um livro que ultimamente
tem dado o que falar. Ele se encaixa perfeitamente no quesito de coisas malucas
e inusitadas que surgiram nos últimos tempos, e que desperta a curiosidade de
até pessoas que não tem o hábito de ler. Interativo, excepcional e diferente, o
livro veio para abalar toda a ideia e de que a destruição e afins são atos
negativos e acabam com a graça de tudo. O leitor é desafiado a fazer as coisas
mais inconseqüentes com livro, desde pisoteá-lo até levá-lo para o chuveiro. A
cada página, um desafio é proposto, e cabe a sua imaginação fazer o que quiser
com ele, mas sempre obedecendo ao que se pede. Bem, quando comprei o meu,
fiquei abismada com o designer do livro. É diferente de todos os outros livros,
o que dá mais pena ainda de destruí-lo. A textura da capa dá impressão de que
ela foi feita de papelão, além das letras que mesmo em preto e branco, dão um
ar bem divertido ao livro. No começo, como eu mesma disse, tive um pouco de
pena de destruir esse livro. Mas no decorrer das primeiras destruições, fui
percebendo como nossa mente pode ser criativa. A cada comando que lia, minha
mente viajava no que poderia fazer naquela página, e isso não foi só comigo.
Acho que essa sim é a ideia principal do livro: todos nós podemos criar e
idealizar coisas novas, independente de quem ou o que você é. Gente do mundo
inteiro posta suas fotos, sobre as suas “destruições”, se assim podemos dizer.
E é muito legal ver a ideia das outras pessoas. O que a autora, Keri Smith, diz
a respeito do livro é a mais pura verdade “(...) Pode começar a ver destruição
criativa em tudo. Pode ser que você comece a viver de forma mais temerária.” O
livro se resume em fazer arte sem precisa da opinião de ninguém para
realizá-la. O próprio tema do livro diz tudo, “Criar é esculhambar”. E aí? Não
querer ir correndo comprar um?
Por Isabella França
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